Ibrafe: O mercado do feijão esteve apático
Ontem, no lançamento do Plano Safra, entendi que há momentos para mudarmos a estratégia para alcançarmos objetivos maiores. Confronto não interessa para nosso agro. Do limão, a limonada passa por recuo e mudar a receita, porém não implica em desistir dos princípios.
Estávamos em Guarapuava com mais de 200 produtores apoiados por membros do Clube Premier realizando o Pulse Day naquela região, com produtores de São Paulo, Santa Catarina, Piauí e empacotadores de diversas regiões, que puderam entender onde está o mercado de 30 bilhões de dólares e não é de commodities. Em breve anunciaremos agenda de mais eventos Pulse Day pelo Brasil, atendendo à solicitação dos produtores em outras cidades e regiões.
Saber quais são os cenários possíveis para os preços dá subsídios para que o produtor decida o que plantar e quando vender. Ao ouvir produtores que estavam desde o primeiro mês conosco no Premier, entendemos que também aqui devemos, podemos e queremos realinhar estratégias para que o setor possa crescer e enfrentar momentos difíceis assim como avançar bem informado rumo ao sucesso e crescimento deste setor, atendendo o Brasil e o mundo com Feijões, que são as nossas Pulses.
O mercado esteve apático. Olhando onde querem chegar os manipuladores de preço, sabemos que a tendência é, sim, para outro nível de preço para o Feijão-carioca, mas isso tem que ser feito pela efetiva colheita e pelo aumento de oferta e não ser precipitado porque decidiram baixar os preços na marra. Por isso, a ausência de negócios reportados de Feijão-carioca. O mercado definirá em que momento e a que nível de preço os produtores irão liberar estoques ou aumentar seus estoques e negociar mais à frente.
Estamos atentos, insisto, que o tamanho da safra irrigada deste ano não é maior do que o do ano passado.