Ibrafe: Goiás quer taxar o agro e será que esta é a única alternativa?

Publicado em 09/11/2022 10:42

O estado de Goiás chocou os produtores rurais que, além das dores de cabeça e ansiedades inerentes ao momento político que o país vive, agora têm que se defender da novidade vinda do governador Ronaldo Caiado que anunciou que criará um fundo de contribuições sobre a produção agrícola de Goiás, provavelmente a exemplo do que há no Mato Grosso. 

Cabe aos produtores e à sociedade agrícola organizada questionar se este é o único caminho e como os recursos serão geridos. 

Ninguém deve esquecer que o Agro paga muito imposto. Muito mais do que se percebe à primeira vista. A economia do Brasil é movida pelo Agro mais do que 27% contribuídos com o PIB nacional. A base econômica que movimenta o comércio e os serviços está calcada na movimentação do Agro. Cada real pago aos trabalhadores gera consumo e este consumo é taxado. Os insumos, entre outros, como combustíveis, geram impostos de maneira indireta. Portanto, taxar o Agro significa que o alimento do brasileiro e não somente os produtos de exportação serão majorados. 

Será que esta é a única alternativa? Claro que não. Há sonegação de impostos em vários setores e que deveriam ser chamados a contribuir antes de lançar mão do que é mais fácil no momento. 

Mercado com volume acima da média de negócios ontem.

Fonte: Ibrafe

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Feijão/Cepea: Maior oferta e qualidade menor mantêm valores em queda
Ibrafe: Produtores do Paraná estão ocupados tentando colher Feijões em meio às chuvas
Conab: Equipe técnica realiza pesquisa para atualizar o levantamento da Safra de Grãos 2024/2025
Boa produção e reabertura de exportações asiáticas tendem a favorecer oferta de arroz no mercado mundial
Ibrafe: Mercado do feijão está especulado
Novos leilões de contrato de opção de venda de arroz são marcados para próximo dia 20
undefined