Feijão: Empacotadores e produtores, cada um com seus motivos, deixam mercado quieto

Publicado em 30/08/2022 09:25

Os empacotadores têm sido cautelosos com as compras de Feijões-carioca. Muito provavelmente a maioria pensa como um empacotador que, ontem à noitinha, observou que as variações positivas e negativas não foram repassadas nas gôndolas nos últimos 20 dias. Porém sabem que, quando forem repassar, o varejo baterá forte. Para o comprador do supermercado, as marcas têm importância relativa. Se for a primeira a subir ou aumentar rápido demais, o comprador suspende a reposição daquela marca e abre espaço para aquela que está na fila, batendo à porta pedindo uma chance.

Portanto, quando o repasse for de todos os fornecedores ou da maioria ao mesmo tempo, este tipo de estratégia não poderá ser usada. Isto leva a não querer ou poder ser o primeiro a repassar. Outro fator é que os empacotadores não acreditam que aconteça uma reação mais forte agora no início do mês de setembro. Sabem que a tendência não é de baixa, mas tampouco há lógica em alguma disparada. Por isso também que ontem foi dia de poucos negócios, pois, se os compradores têm estes entraves, os produtores esperam uma melhora nos níveis de preços, pedindo com base em R$ 320 no noroeste de Minas Gerais.

Fonte: Ibrafe

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preocupação com gripe aviária leva EUA a conceder US$ 176 milhões à Moderna para desenvolvimento de vacina
Fávaro diz em entrevista que leilão para importar arroz não é mais necessário
Comissão ouve ministro Paulo Pimenta sobre importação de arroz
Cerealistas defendem manutenção da isonomia tributária
Ibrafe: Primeiros a receber o Feijão nota 10 Goiás, Minas Gerais e São Paulo