Ibrafe: Viva o Feijão irrigado, que tem a preferência
Hoje é o dia da irrigação. Coincidência ou não, ontem foi reportada a primeira venda de uma lavoura colhida no Vale do Araguaia, produto irrigado, por R$ 400 mais ICMS de 6,05%. Ainda não dá para dizer que começou a colheita definitivamente, são os primeiros pivôs colhidos e serão poucos agora. Somente no final do mês e durante julho haverá oferta maior naquela região. Aquele Feijão tem sido notório pela qualidade. Todas as marcas que trabalham com o melhor Feijão disponível valorizam muito aquele produto. Como é o dia da irrigação, chamo a atenção de todos para o fato de que a terceira safra está mudando o cenário do abastecimento de Feijão no Brasil. É a única safra que há possiblidade de planejar, plantar e colher Feijões de qualidade. Com a cultivar Marhe, de escurecimento lento, especialmente desenvolvida pela TAA – Terras Altas Agropecuária – foi alinhado um sistema produtivo digno de ser estudado. Os produtores têm condições de rotacionar com pasto, também gerando proteína animal e ainda soja, mantendo a fertilidade e a produtividade. O abastecimento dependerá cada vez mais da colheita sob irrigação, além de produzir Feijão-carioca Marhe, Agronorte, IAC 2151, IAC Polaco, principalmente, que permitem ao produtor administrar a oferta gerando excelente rentabilidade, para o empacotador é um Feijão “fácil” de trabalhar, praticamente sem quebra muitas vezes. E para o consumidor já se tem a noção, ainda não quantificada, que o consumo aumenta neste período de terceira safra. Faz sentido, pois quem resiste àquele caldo espesso, claro, sabor peculiar? A meia concha que iria para o prato se torna uma concha cheia.