Ibrafe: Equilíbrio no prato favorece o Feijão
Ao que tudo indica, os vegetarianos têm uma boa chance de se juntar a nós no projeto Viva Feijão, que busca incentivar o aumento de consumo de Feijão. Uma pesquisa que vou trazer mais detalhes para vocês aqui nos próximos dias mostra que o consumidor pós-covid mudou favoravelmente para o nosso produto. Muitos de nós estamos no grupo de pessoas que estão mais preocupadas com a boa alimentação, não necessariamente como vegetarianos, mas privilegiando o equilíbrio no prato. Seria esse equilíbrio o bom e velho prato-feito brasileiro, em que o Feijão é parte indiscutível. Hoje à tarde estaremos reunidos com o presidente da SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira. Nossa mensagem será: consumam mais Feijão. Variem os Feijões.
O foco desse novo projeto com SEBRAE e ABRASEL é incentivar o consumo de Feijões exportáveis para que você, produtor, possa aumentar a produção sem receio. A proteína das plantas produzindo a carne vegetal pende cada dia mais para o Feijão. O CEO Fernando Santana, da RS Blumos, que fornece carne vegetal para a Sadia, comentava esta semana que é uma maravilha oferecer ao consumidor produtos à base de Feijão, pois não há resistência como a que eles encontram com a soja. Feijão por si se explica e facilita a introdução de novas soluções para alimentação. Houve bom volume negociado ontem nas fontes, novamente com preços estáveis.
Detalhe: Goiás continua sendo sacrificado por conta do ICMS que foi assinado pelo governador, mas aguarda publicação. Assim, para levar o Feijão para fora do estado, paga-se R$ 30 de nota fiscal. Absurdo dos absurdos. O Feijão-rajado se mantém com negócios ao redor de R$ 330/335 por saca de 60 quilos. O Feijão-preto segue estável, com maior parte dos negócios ocorrendo com produto de origem argentina.