Feijão, por Ibrafe: Contratos eliminam picaretas e garantem lucro inédito para os produtores
Ontem (18) foram reportados negócios no Paraná para Feijão-carioca nota 8 por R$ 270 e 8,5 por R$ 290 e em Minas Gerais R$ 300 para nota 9. O Feijão-preto se mantém ao redor de R$ 350 para tipo 1 e a diferença de preço deste para os tipos inferiores está cada vez menor. Isto se deve ao fato que Feijões com brotados ou sem brilho, passados em secador, têm procura muito maior do que oferta.
Os empacotadores têm, na segunda marca, em muitos casos, a possibilidade de auferir uma melhor margem do que com os mais caros. Olhando agora para o plantio da segunda safra, os produtores, sobretudo do Mato Grosso, responsável por no mínimo 85% das exportações de Pulses e Colheitas Especiais do país, têm voltado sua atenção para as oportunidades que estão se abrindo para Feijões plantados com contrato.
Os Feijões caupis, Tumucumaque e Nova Era, e ainda o mungo e o azuki se encaixam em uma janela de plantio de cerca de 65 dias, com opção da pré-venda com os contratos eliminando o risco de liquidez e, sobretudo este ano, o risco de preço. Afinal preço travado é o lucro garantido. Há também uma grande oportunidade de ter contrato em Feijões pouco plantados no Mato Grosso, como Feijão-vermelho, rajado e preto, como já acontece em Goiás, em São Paulo, em Minas Gerais, no Paraná, em Tocantins e na Bahia.
Os Feijões com preços em novos patamares permitem que o resultado líquido do investimento seja imbatível. Faça as contas, elimine os picaretas do mercado, faça um contrato e se prepare para entender e fazer parte da nova era do Feijão mundial.