Feijão, por Ibrafe: Rajados sem cor e cariocas secos demais
Os empacotadores seguem confirmando que o consumidor continua sem demandar dentro do que seria normal. Apesar da semana mais curta, o mercado ficou estável, com o bom volume vendido nas lavouras paulistas. No Mato Grosso, os compradores estão em compasso de espera também, no entanto, é curioso, afirmam eles, que o produtor também não está procurando os compradores. De forma geral, os especuladores, como estão compradores, fazem todo o possível para inflar o mercado. Há notícias de Feijões armazenados no Brás, em São Paulo. A questão, para não terem vendido ainda, tem sido que eles têm um preço médio composto até mesmo por Feijão adquirido por R$ 280/290, quando os preços estavam mais altos nas lavouras. Do Mato Grosso vem a confirmação de que tem sido mais difícil de trabalhar com aqueles Feijões, sejam pretos ou cariocas, devido à baixa umidade que chega, em alguns casos, a 9%, eles não têm pressionado o mercado. Sobre o Feijão-rajado em Minas Gerais e também em Goiás, alguns produtores não manejaram bem a colheita e há lotes em que as rajas não firmaram. Ainda assim encontra compradores, porém por valores obviamente menores.