Feijão: Oferta será regulada pelos produtores que estão segurando estoques

Publicado em 12/08/2019 15:30
Com o avanço acelerado das colheitas em Minas Gerais e em Goiás, é possível que o fluxo de ofertas seja alterado. Teremos setembro e outubro com um volume menor de colheita. A oferta será regulada pelos produtores que estão, neste momento, preferindo aguardar para negociar seus estoques mais tarde. Este “mais tarde” será quando o preço for conveniente. Por esta razão, deixar-se levar por opiniões duvidosas, que não têm nenhuma reflexão sobre consumo e produção, pode causar perdas importantes. Opiniões como quando acham que vai subir e de que o céu é o limite têm influenciado a muitos. Estes muitos são os que perdem para eles ganharem. De um momento para o outro, ateiam combustível quando aumenta a demanda, potencializando ou acelerando uma reação positiva e, na confusão que causam, se desfazem dos seus estoques. No outro extremo, para conseguir comprar, ajudam a apavorar a todos quando o mercado, dentro do seu ciclo normal, desacelera. Foi o que vimos durante a semana passada. Desinformações absurdas de que haverá em algum lugar superoferta. Quem está alerta no Clube Só Feijão no WhatsApp (041 99137-1831) viu que um ou outro produtor vendeu pouco abaixo dos R$ 160, base Minas Gerais, mas foi a exceção. Na sexta-feira já havia novamente compradores de lotes maiores ofertando para adquirir Feijões que serão colhidos em dez ou quinze dias. 
Nesta manhã, no Brás, foram ofertadas 20000 sacas e, por volta das 7h, sobravam cerca de 11000 sacas. Os preços para o extra foram R$ 185,00.
No Feijão-rajado, as exportações seguem com pequeno volume que mantêm os preços ao redor de R$ 140 por saca de 60 quilos, FOB fazenda. Como há consumo interno, esta situação tende a mudar em breve. 
Para o Feijão-preto, poucos negócios e muita oferta de Feijão comercial ao redor de R$ 140/150, FOB Paraná.
Fonte: IBRAFE

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