Feijão: Divergem no dano e convergem nos preços

Publicado em 09/07/2019 15:30
Os empacotadores estão mais uma vez em uma posição muito delicada. De um lado o comprador de supermercado que resiste a qualquer subida. De outro o fornecedor que, aos olhos deles, é errático. Os efeitos de uma geada como esta 
será corretamente avaliado em mais alguns dias. Não há levantamento definitivo tão rapidamente, dos danos, nem mesmo em cadeias produtivas extremamente organizadas como a do café. Não se pode acusar o produtor de colocar pressão para subir. Este é o papel dele, afinal ele é que faz as contas de produtividade e dos custos. A experiência mostra que para que aconteça alguma valorização é necessário que ela ocorra aos poucos. “Não pula de R$ 150 para R$ 180 de forma consistente se primeiro não acontecerem pelo menos alguns negócios entremos dois valores, e eu vou vendendo e fazendo média” enfatizava um agrônomo e produtor da região de Rio Verde. Ontem, os produtores receberam primeiro ofertas por R$ 150, em Feijões que a semana passada achavam os compradores, que não era extra. Depois, por volta das 14 horas saíram pequenos negócios ao redor de R$ 155 variedade Dama para pagamento antecipado. A noitinha havia já compradores fazendo oferta a R$ 160 para limpar o barracão, ou seja carregar os lotes medianos junto.
Fonte: IBRAFE

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