Feijão: Rastreabilidade é a nova exigência dos consumidores

O avanço de tecnologia na produção trouxe evidentes resultados. Os frutos têm sido colhidos por todos, não somente o produtor, mas todos os consumidores. Algumas destas tecnologias foram determinadas pelos consumidores. Muitos ainda lembram que pouco tempo atrás o Feijão precisava ser escolhido. Na medida que os consumidores foram preferindo os mais limpos, graúdos e claros, a produção foi se adaptando. A próxima exigência será imposta mais rápido do que se imagina. Querem saber onde e como foi produzido, se não é em área de desmatamento, sem mão de obra escrava, sem contaminantes e por aí vai. O nome disso é rastreabilidade. Quem chegar primeiro tirará proveito. Os produtores já estão sendo obrigados a fazer muito neste sentido, mas o consumidor não sabe. Ele quer saber quem e como produziu. Para aumentar o consumo poderemos lançar mão da rastreabilidade do fornecimento que pretenderá colaborar com esta necessidade do consumidor. Até agora é tudo um balaio de gato. Quem usa agroquímicos proibidos, motor de pivô e defensivos roubados, semente pirata, compradores de nota fiscal, produtores levados às práticas corruptas que de forma hipócrita se assustam e esbravejam quando veem em Brasília legisladores que fazem igualzinho a eles, só que com dinheiro vivo, misturados com gente de bem, correta. É claro que o custo fica diferente, será necessário concorrer com custos desiguais e injustos. 

Nesta manhã, no Brás, foram ofertadas 8.000 sacas e, por volta das 7h, sobravam cerca de 7.000 sacas.