Feijão: Sem preço pra exportação, rajado vai para mercado interno

Publicado em 19/06/2019 15:30
A partir do momento que os compradores pressentem que o produtor fica em dúvida se os preços podem ceder mais, naturalmente param de comprar. Se os preços estivessem em patamares acima de R$ 200 haveria espaço para ceder. Porém, pode-se ter em conta que: 
1 - O volume disponível para comercialização não é compatível com preços abaixo de R$ 150 por saca de 60 quilos. 
2 - O valor de vendas de ontem está muito próximo aos custos de produção. 
3 - Quem plantou Feijões de escurecimento lento pode esperar, no que depender deste item. 
4 - As referências de ontem de preços mais baixos vieram de Goiás e foi apurado, à noitinha, que a qualidade do Feijão Gol negociado não era ideal. Também àquele valor entre R$ 130/140 deve-se somar as despesas de nota fiscal e comissões. 
Na noite de ontem inclusive houve consultas para aquisições por parte de corretores. Ora, se acreditam em novas quedas, como afirmam, qual a razão da pressa de comprar? 
Feijão-rajado - A tentativa de forçar a baixa dos preços também tem encontrado resistência. Neste momento, é raro encontrar produtores que aceitem menos de R$ 150. O limite que permite exportações neste momento é R$ 140. Portanto, o mercado interno vem, até agora, dando conta de dar suporte para as referências.
Fonte: IBRAFE

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