Feijão não sai do prato

Publicado em 21/03/2019 15:30
O desânimo que tomou conta do setor, nos últimos dias, acabou por contaminar o varejo. Corretores e cerealistas em geral deram um passo atrás e preferem aguardar para repor, uma vez que o varejo continua esperando até vender o último pacote, por assim dizer, para então voltar às compras. O que esperar dos preços? “Se estivéssemos acima dos R$ 400 só poderíamos esperar queda abrupta” comentava ontem um grande empacotador do Nordeste. “Mas com Feijões na casa dos R$ 300 as coisas se encaixam e o mercado voltará a fluir”. O raciocínio está bem alinhado uma vez que Feijões comerciais continuam fluindo bem nas gôndolas. A resistência ao que tudo indica surge quando os preços ultrapassam os R$ 10 por quilo na gôndola. Pela primeira vez em um momento de alta não houve nas principais mídias sugestões para consumir outras proteínas. Desta vez conseguimos focar em consumo de outros Feijões, o que, se não ideal para quem tem Feijão-carioca em estoque,  também não prejudica o setor e mantém o consumidor bem atendido.  Vez por outra o repórter “força” resposta que lhe interessa mas que não reflete a realidade, ou seja Feijão está no prato seja preto, vermelho, rajado, branco ou o caupi.
Fonte: IBRAFE

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