Feijão: Supermercados travam algumas marcas (Ibrafe)
Publicado em 15/03/2019 15:30
Abordamos ontem a primeira das mudanças que estão ocorrendo junto aos grandes produtores, que é um contato mais próximo dos compradores finais da sua produção de Feijão.
A outra direção é quanto à diversificação. Há uma consciência que os preços bons deste período vão resultar novamente em superoferta e queda de consumo.
Diversificando, estarão com uma carta na manga, por assim dizer. Podem ter alternativas de exportação e não se importariam em fazer contratos com preços fixos para Rajado, Cranberry, Mungo, Adzuki e os Caupis tradicionais.
Também começam a entender que, se o setor não fizer algo para aumentar o consumo, ninguém fará.
Dentro desta premissa, passaram a pressionar fornecedores de insumos para que revertam parte da verba de marketing para projetos do IBRAFE, de divulgação de várias formas das vantagens de consumir Feijões.
Nas mídias sociais do IBRAFE tem crescido rapidamente o número de pessoas atingidas pelas informações, entre outros, com vídeos que visam conscientizar a população das razões para consumir Pulses.
No futuro, estas ferramentas digitais auxiliarão com a forma de falar diretamente com o consumidor, contribuindo para não só entendê-lo melhor, mas também para especificamente, em determinadas ocasiões pontuais, despertar a busca de determinada variedade.
Momentos como agora, em quem o mercado dá uma parada, contribuem para um estartar do consumidor.
Ontem foram poucos os negócios reportados e o produtor está reagindo ao momento mais calmo cedendo em negociações abaixo dos R$ 320 em Goiás, que estavam estabelecidos.
Um dos motivos para esta reposição lenta é que o varejo aposta em queda e tem tido rupturas de algumas marcas.
Se não tem a marca A que os consumidores preferem, eles colocam a marca C e os consumidores acabam, ao não encontrar sua marca, postergando a compra.
Fonte:
IBRAFE