Feijão: O que é caro ou barato?, pergunta IBRAFE
Normalmente, durante a semana, de quarta-feira em diante tem sido um pouco mais procurado o Feijão-carioca. Se isto ocorrer esta semana, haverá possibilidade de termos a manutenção pelo menos dos valores alcançados dias atrás. Há uma clara parada no volume de negócios esta semana. Assim, é normal que os compradores testem ofertando valores menores. Ou ainda trabalhem os prazos de pagamento. Os negócios que ocorreram ontem, ao redor de R$ 400, terão pagamentos a prazo. Alguns chegaram a 60 dias. Muitos dos negócios que têm ocorrido acontecem entre corretores e comerciantes e um pequeno percentual para o empacotador. As discussões passam a ser se Feijão por R$ 10 por quilo é caro ou barato. Um número responde. Se um quilo de Feijão rende 33 porções, ou seja, 33 conchas aproximadamente, é claro que historicamente é mais caro, mas não é de forma alguma caro. O que pode alimentar, em uma refeição, um ser humano por este custo-benefício? Parte da queda do volume negociado não seria também o menor estoque que cada um passa a trabalhar. Milhares de empacotadores desaparecem, hibernam. Somente as maiores empresas, com as marcas mais fortes, passam a administrar um estoque próximo a zero. Há menor volume de negócios em todos os níveis, com o menor volume de produto circulando. Os consumidores, segundo se observou em 2016, mantêm o consumo de Feijão trocando de variedade. Estão consumindo mais caupi e preto, por exemplo, este ano.