Feijão: Hora do varejo repor

Publicado em 29/10/2018 15:30
Criar uma nova marca de Feijão e de Arroz e alcançar um volume de venda com valor razoável de lucro é praticamente impossível hoje em dia. O investimento em marketing e a consolidação de uma marca de valor aos olhos do consumidor são maiores do que a aquisição de uma marca já estabelecida. Dentro deste cenário, o final de semana há muito esperado por razões políticas foi precedido de uma grande novidade no mercado do Feijão  e do Arroz. A Camil, empresa de capital aberto, anunciou a aquisição da SLC Alimentos, empresa do grupo SLC que alcançou, em 2017, o faturamento de R$ 512 milhões. O valor da transação foi de R$ 380 milhões, sendo que, destes, R$ 128 milhões são de dívidas. Esse processo em que marcas maiores vão buscando expansão via compra de outras empresas é consequência do que vem acontecendo a cada dia no varejo, onde as grandes redes vão ganhando espaço. Há quem veja este anúncio como demonstração de confiança nos rumos econômicos que o Brasil e, consequentemente, os mercados de alimentos poderão tomar com uma nova administração. 
Na sexta-feira da semana passada foram reportados alguns negócios de Feijão-preto entre R$ 150/R$ 160 para tipo 2 no sul do Paraná. O Feijão-carioca no interior de São Paulo alcançou R$ 130 e, em Minas Gerais, ficou R$ 105/110. Espera-se bom volume de venda para o varejo na véspera do feriado, quando as pessoas afluem em maior número e com mais tempo aos supermercados.
Fonte: IBRAFE

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