Feijão: WhatsApp do bem e do mal
Publicado em 31/08/2018 15:30
Diminuíram rapidamente as ofertas de Feijões nota 7/8 e, para os extras, já não havia maior volume à venda. Os preços só não conseguem ter uma alta mais importante por causa da resistência óbvia do varejo. Imagine se, depois de tanto tempo com preços baixos, alguém vai dizer “que bom que subiu, tem outra tabela nova por aí?”. Claro que não. Mas, de pouco em pouco, as coisas vão se encaixando. Se os preços baixaram quando havia maior volume disponível, não há razão para ser diferente agora, só que ao contrário. Fácil não será. Sempre haverá alguém que achou um negócio, especial mais baixo e, consequentemente, vai vender mais barato na ponta final do varejo. A rapidez dos grupos de WhatsApp em informar o que ocorre em cada região, em cada negócio, ajuda muito para minimizar o efeito da desinformação, muitas vezes propagada por este mesmo canal de informações. A diferença entre o bem e o mal, o falso e o verdadeiro, é a credibilidade das informações. O autoelogio é a primeira evidência da pobreza de argumentos e de conteúdo. Há boas fontes, óbvio, e outras que vêm se mostrando como fake news e não precisa ser muito esperto para entender qual o objetivo de cada fonte de informação. Ontem houve negócios novamente, desde R$ 105 em Goiás, até R$ 110/115 no noroeste de Minas Gerais, dependendo do prazo e da qualidade do Feijão. O mercado vem se mantendo firme, sem correria de compradores, mas firme.
Fonte:
IBRAFE