Feijão: Quando a quebra da safra da Bahia afetará os preços?
Publicado em 13/08/2018 15:30
Feijão-carioca: A ansiedade para que haja reflexos imediatos da quebra da Bahia nos preços é natural, porém, até o momento, o reflexo foi suficiente para evitar preços ainda mais baixos do que os praticados. Historicamente, o efeito da quebra acaba por acontecer depois que o maior volume de colheita tenha ocorrido ou ainda que seja percebido pelos produtores. O estoque será menor e o volume total da safra será também abaixo do volume de Feijão-carioca ofertado durante o ano passado. Muitos pivôs realmente ficaram parados, sendo recuperados. Mas o produtor faz bem, para o ano que vem, em analisar que a área de irrigação crescente, cultivares mais produtivas, lento escurecimento, ciclo mais curto estão mudando o volume e o fluxo de ofertas rapidamente. Focar a produção de Feijão-carioca como justificativa para o investimento na irrigação necessita de profunda análise, uma vez que tem se tornado um investimento alto, com as margens menores a cada período. Sem mercado externo, a tendência será de períodos mais frequentes de baixa liquidez. Ações são necessárias para incentivar o aumento de consumo no mercado interno. Novos produtos a partir do Feijão merecem receber a atenção e divulgação necessárias. Durante o Fórum Brasileiro do Feijão, que se inicia nesta quarta-feira às 14 horas, abordará e despertará o setor neste sentido. Veja detalhes no https://www.forumdofeijao.com.br/. Na última sexta-feira, houve relatos de poucos negócios entre R$ 100/105 no noroeste de Minas Gerais e R$ 95 na região em torno do Distrito Federal.
Feijão-rajado:Após um período de poucos negócios de Feijões-rajados, foram reportados na sexta-feira alguns negócios ao redor de R$ 125 por saca. Ao que tudo indica, os produtores que colheram tem este valor como o mínimo possível de ser aceito neste momento.
Fonte:
IBRAFE