Feijão: Preços reagem com seca da Bahia

Publicado em 18/07/2018 15:30
Um pouco da percepção dos produtores de que havia um ambiente positivo para vender somado aos compradores dispostos a não ficarem sem estoques desencadeou uma pequena reação nos valores pagos por Feijão-carioca nas lavouras. Essa reação principalmente ocorreu em Minas Gerais e em Goiás. Produtores de pivôs desde logo cedo, ontem, começaram a  receber chamadas de corretores em busca de ofertas. Logicamente a busca se concentra nos Feijões nota 9 ou melhor, recém-colhidos, de boa peneira. Porém os feijões 8/8,5 também apresentaram uma demanda razoável. Ainda que o volume que poderia ser colhido no sertão da Bahia não fosse tão expressivo, é necessário reconhecer que, quando comparamos o ano passado, quando tivemos excesso de chuvas, com este ano, que temos, naquela região, seca severa, lembramos que a quebra ocasionada por excesso de chuvas costuma, em algum momento, ser baixista. Logicamente, muito do Feijão considerado perdido é colhido, secado e vai para o mercado com preços muito baixos. Já com a seca, os grãos simplesmente não existem, não há o que ser salvo que possa ser vendido por preço mais baixo. Com tudo isso em mente, foi negociado um bom volume em Minas Gerais e em Goiás. Também na região de Guaíra, em São Paulo, produtores preferiram aguardar um pouco. Todos estes ingredientes resultaram em vários negócios acima de R$100 em diversos locais.
 
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Fonte: IBRAFE

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