Veja como foi a semana para os Feijões carioca, preto, caupi e mungo

Publicado em 11/06/2018 15:30
Em todas as regiões produtoras um bom volume de Feijão-carioca foi negociado durante a semana passada, driblando os problemas ocasionados pelo setor de transportes. No Paraná, vai sendo confirmado que sim, há ainda Feijão armazenado, mas há agora muitos armazéns vazios. A decisão de 90% dos produtores, diante das notícias de colheitas que já começam nos pivôs, foi vender. Assim, no Paraná, muitas vendas foram relatadas entre R$ 90 /110. No restante do Brasil foram reportados os seguintes valores: No entorno de Brasília, os valores oscilaram entre R$ 100/120. No Mato Grosso, Feijões 8/8,5 novos foram vendidos entre R$ 90/95 e os da safra passada entre R$ 70/80.
O Feijão-preto vai escoando mais lentamente com alguns compradores argumentando que o frete mais alto praticado baixou o preço que eles podem pagar. Assim, o produtor recebeu oferta entre R$ 125/135, no Paraná. 
O Feijão-caupi no Mato Grosso vai sendo colhido e a maior parte estocado. Os produtores esperam pelo menos R$ 45, mas não há compradores. Na verdade, a Índia continua sem importar Feijões do Brasil devido ao excesso de oferta naquele país este ano. Mesmo com o pico do dólar alcançado a semana passada, os valores, quando aparecem compradores lá fora, não permitem, no momento, menos de R$ 35. Os produtores que têm encontrado negócios normalmente têm uma longa tradição de parceria com alguns exportadores e também conseguiram produzir um Feijão impecável, de excelente qualidade de grãos bem formados e pesados. 
O Feijão-mungo teve este ano o privilégio de escoar rapidamente devido à seca que atingiu a Austrália e provocou severas perdas naquele país. Muitos produtores venderam o Mungo por até R$ 90. O que falta até agora é uma semente pura, sem mistura, de cultivares para que o Brasil faça parte do grupo de países respeitados como bom provedor dos que se destinam para brotos, consumidos como salada e para o tradicional cozido, seja em sopas ou como em pratos indianos, onde pode ser transformado em uma espécie de massa.
 
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Fonte: IBRAFE

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