Exportadores de Feijões perdem navios com a greve

Publicado em 28/05/2018 15:21
Como a greve impacta no setor feijoeiro? Como todos os setores do agro, também fomos afetados e muito pela greve: falta de diesel na propriedade para colher, máquinas não puderam ser transportadas para os locais que têm necessidade, cerca de 2.000 carretas deixaram de ser comercializadas e parte dos embarques no porto de Paranaguá não chegarão em tempo. O fato grave é que partes destes embarques podem vir a ser cancelados pelos importadores, uma vez que não pode acontecer atraso, pois o tempo de navegação até a Ásia é de 60 dias e a colheita lá será iniciada em 90 dias. 
Aqui, no mercado interno, houve relatos de ofertas de compradores de Feijão-carioca, no Paraná, ao redor de R$ 105 para embarque após o fim da greve. Os caupis começam a ser estocados, pois os importadores com poucos contratos não têm escoado todas as ofertas disponíveis.  Feijão Tumucumaque já tem relatos de negócios em R$ 40 no norte do Mato Grosso.
Fonte: IBRAFE

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