Feijão: Segunda-safra com produção diversificada

Publicado em 14/05/2018 15:53 e atualizado em 15/05/2018 06:54
Diversos produtores têm buscado diversificar seus plantios. Evidentemente muito mais pelo receio de plantar somente os Feijões tradicionais do que por informações precisas das oportunidades de negócio de cada variedade. Isso começa a aparecer nos relatos de Feijões vendidos pelos produtores durante a segunda safra. Entram Nuance, rajados, vermelhos e os mais rústicos, como Mung, Nova Era e Tumucumaque. Isso precisa ser expandido. Com boa informação, é possível saber com antecedência quais são os Feijões com maior chance de trazer bom resultado para o produtor. Isso já é caso de “vida ou morte” econômica na atividade. A oferta de Feijão-carioca continua sendo o Feijão que só se vende no Brasil. Quando sobra não se encontra, mesmo barato, compradores. As oportunidades vão aumentando para a exportação de outras variedades, não esquecendo que todo o ano o Brasil importa os vermelhos, rajados e brancos da Argentina e então há um mercado para ser atendido aqui mesmo. O lançamento recente de Feijão-preto do IAC, o Veloz, que surpreende pela qualidade de caldo, qualidade do grão e, como o nome deixa claro, é veloz, ou seja, é precoce, tem, segundo um importador brasileiro, totais condições de substituir o Feijão-preto importado, no futuro. 
Sobre o mercado de Feijão-carioca, na sexta-feira, foi lento, com poucos negócios reportados. Os preços se mantiveram estáveis, variando no Paraná entre R$ 110 e R$ 130. Ainda que com produtividade diminuindo a cada novo lote colhido, os preços não têm ido muito além destes números.
 
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Fonte: IBRAFE

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