Calendário do plantio do feijão é implementado em Goiás

Publicado em 11/05/2018 11:34

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) publicou uma Instrução Normativa Nº 05/2018, que traz alterações na legislação sanitária referente ao cultivo de feijão no Estado de Goiás. A grande novidade desta medida é a introdução de um calendário de plantio para a cultura, que tem por objetivo reforçar a necessidade de cumprimento do vazio sanitário do feijão.

O vazio se caracteriza por um período do ano em que é proibida a presença de plantas vivas de feijão em todo o Estado, com objetivo de reduzir a presença dos inóculos do vírus do Mosaico Dourado, doença que afeta gravemente os cultivos da cultura. Segundo a normativa, o Estado se divide em duas grandes regionais. A primeira é composta pelos municípios do Centro-Sul, em especial o Sudoeste, Sul e Sudeste de Goiás e a segura regional compreende o entorno do Distrito Federal, o Norte goiano, parte do Vale do Araguaia e o Meio Norte. 

Para a região um, o calendário de plantio da cultura do feijão se dá entre 6 de outubro a 15 de junho de cada ano, com vazio sanitário estabelecido de 5 de setembro a 5 de outubro. Já para a região dois, o calendário de plantio é de 21 de outubro a 30 de junho, com vazio sanitário estabelecido entre 20 de setembro e 20 de outubro. Como a medida já tem validade neste ano, os produtores nos municípios da região um só poderão cultivar feijão até o dia 15 de junho, enquanto da região dois somente até o dia 30 do mesmo mês.

A definição do calendário de plantio foi estabelecida após uma série de reuniões entre os departamentos de defesa agropecuária do Estado e o segmento produtivo. A medida leva em consideração a existência de cultivares com diferentes ciclos produtivos, variando de 65 até 120 dias entre o plantio e a colheita. “É importante que o produtor rural se atente a escolha destas variedades a depender da época de plantio, dando condições para realização da colheita antes do início do vazio sanitário”, alerta do analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Cristiano Palavro. 

Fonte: FAEG

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