Feijão: Chance de frio no Sul arrepia produtores
Publicado em 12/03/2018 07:16
Feijão-carioca
Os produtores voltaram, na última sexta-feira, a conseguir efetuar vendas acima de R$ 100. Na verdade, foram poucas, mas, certamente, o nível de R$ 105 conseguido será o ponto de partida para os preços no dia de hoje. Nas entrelinhas, durante a entrevista do Prof. Molion, na sexta-feira passada, surgiu um alerta para os produtores da Região Sul: podemos ter frio mais cedo este ano em função de estarmos sob influência do La Niña. Esta previsão, uma vez confirmada, poderá significar um importante elemento para valorização nos meses a frente. A pressa em vender diminuirá e muitos produtores que colherem os Feijões de lento escurecimento durante este mês de março podem vir a negociar com mais tranquilidade.
Operadores no Brás declaram que havia nesta madrugada 22.500 sacos de oferta de Feijão-carioca tendo como referência nota 9 acima R$ 125, nota 8/8,5 R$ 100/105 nota 7 R$80/85. Os compradores tem comprado o mínimo de madrugada. Para não influenciar nos boletins compram após as 8 da manhã. Assim, visam não influenciar as cotações nas fontes.
Feijão-preto
A queda de braço está mais forte nos últimos dias. Os produtores estão pedindo, no Paraná, como mínimo, R$ 135, o que afastou os compradores durante a última semana. A tendência é que durante esta semana tenhamos mais compradores ativos na Região Sul. As notícias que vêm do norte da Argentina continuam dando conta de aumento de área, por volta de 20%, mas já começaram as incertezas com respeito ao clima. Nem todas as regiões do Norte da Argentina têm clima ideal para o desenvolvimento das lavouras. Há microrregiões com pouca chuva e outras com excesso. De maneira geral as lavouras ainda vêm com bom desenvolvimento.
Fonte:
IBRAFE