Unidade de Referência Tecnológica é implantada em Posse - GO

Publicado em 01/02/2018 11:43
A URT começou a ser implantada com o plantio de milho e feijão caupi

A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) em parceria com Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) concluiu a implantação da Unidade de Referência Tecnológica (URT) do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) na Fazenda Aldeinha, na Comunidade das Branquinhas, em Posse (GO).

A URT começou a ser implantada no dia 6 de dezembro último com o plantio de milho e feijão caupi. Em janeiro, o processo foi concluído com as plantações de mudas de eucalipto e de três variedades de capim.

De acordo com o coordenador do projeto no município, Salvador Farina Neto, o objetivo da implantação foi apresentar aos produtores a alternativa de introduzir o ILPF, buscando amenizar as condições climáticas prevalecentes na região. Além disso, “ o projeto buscou mobilizar os produtores locais quanto a importância do sistema, seus benefícios e vantagens em uma iniciativa inédita na região’, completou.

Aumento de produção e de receita
Ainda segundo o servidor, “o sistema permitirá a produção de maior quantidade de alimento por área, e o rebanho poderá ter uma melhor resposta em termos de produção, além de uma receita extra futura com a comercialização da madeira”.

Dorival Ribeiro e Silva, o proprietário da fazenda destacou que está aprovando a implantação do ILPF na propriedade. Com a conclusão da implantação, a Emater e as entidades parceiras irão acompanhar o desenvolvimento da atividade.

ILPF
Salvador Farina explicou que a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é um sistema onde o produtor pode atuar em diferentes sistemas, sejam eles, agrícolas, pecuários ou florestais dentro de uma mesma propriedade.

Ainda segundo o servidor, o sistema apresenta diversas vantagens, seja para os animais ou para produtor, dentre elas, a melhoria do bem-estar animal, a diversificação da produção, a manutenção da biodiversidade e sustentabilidade da agropecuária. Outro ponto positivo apresentado pelo coordenador do projeto foi a adaptação flexível do sistema a diferentes realidades produtivas.

No caso da Fazenda, onde são conduzidas as atividades de pecuária de corte e de leite foram introduzidos os quatro componentes do sistema. A lavoura com as culturas de milho e feijão, a pecuária, com o capim, que futuramente, servirá para alimentar o gado e a floresta, com os eucaliptos.

Fonte: Goiás Agora

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