Menor comprimento de raiz favorece crescimento

Publicado em 22/01/2018 15:59
Nova estratégia pode ser adotada com solos carentes de fósforo


349 ACESSOS

Plantas de feijão que suprimem o crescimento de raiz secundária para favorecer o crescimento de raiz primária de forragem e mais volume de fósforo adquirido pelo solo, segundo pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, que dizem que as suas descobertas possuem implicações para reprodutores de plantas e melhor de produtividade em solos com pobreza de nutrientes.

O aumento no comprimento da raiz é referenciado como crescimento primário, enquanto que o secundário é o aumento da espessura da raiz. Em função de que o crescimento da raiz traz custo metabólico para a planta, plantas de feijão crescente em solos esgotados de fósforo enviar raízes mais longas e espessas.

“Como uma estratégia natural para as plantas para lidera com falta de fósforo, é um ganhado”, afirmou o líder da pesquisa Christopher Strock, doutorando em biologia de plantas na Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade da Pensilvânia. “Isso é importante porque a maioria dos solos no mundo são deficientes em solo e os traços que melhoram a aquisição de solos não apenas podem ajudar a melhorar a eficiência de um fertilizante aqui nos Estados Unidos, mas também beneficiar produtores em países em desenvolvimento que não têm acesso a fertilizantes de fosfato”.

Os pesquisadores usaram o feijão comum como modelo para essa pesquisa porque é um dos cultivos porque é um dos cultivos mais fundamentais que contribuem para segurança alimentar com mais volume consumido diretamente pelo humanos que qualquer outro legume. É especialmente importante na África Subsariana, Américas do Sul e Central, onde as pessoas não têm acesso à proteína animal. Nessas regiões, o feijão é a fonte primária de proteína e nutrição.

Apesar da significância deste cultivo, o rendimento ao redor do mundo são limitados por solos que são ácidos e totalmente escassos em potássio, um dos maiores nutrientes que as plantas necessitam para crescer.

Normalmente, os solos da Pensilvânia conteriam fósforo demais para permitir testes de campo sobre falta de fósforo. Mas o grupo de pesquisa desenvolveu uma técnica para criar parcelas experimentais que replicam as condições de solos sem fósforo em clima tropical.

“Nós podemos identificar traços que melhoram a eficiência da forragem, nós podems desenvolver novas cultivares que podem ter maior habilidade de absorver fósforo e melhorar o rendimento nesses ambientes”, disse Strock. 

Leia mais em Agrolink

Fonte: Agrolink

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Arrozeiros e governo federal alinham estratégias para abastecer mercado nacional
SindArroz-SC leva pleito da valorização do arroz à Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Alesc
Ibrafe: Grandes empacotadores são observados de perto pelo setor
Brasil prevê apoiar produção de 1 mi t de arroz com contratos de opções, diz ministro
Preocupação com gripe aviária leva EUA a conceder US$ 176 milhões à Moderna para desenvolvimento de vacina