O que fará o Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses?
Com o objetivo de defender os interesses exclusivos do Feijão e Pulses nas pautas que envolvam toda a cadeia produtiva junto ao Governo Federal, foi criado na última semana (19) o Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP). O Conselho reúne representantes das principais entidades relacionadas com a cultura como sementeiros, produtores, cerealistas, empacotadores, exportadores e pesquisadores. O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), é um dos integrantes dessa iniciativa.
O Conselho será voltado para as relações governamentais e institucionais, com a participação nos Fóruns permanentes do Agronegócio, no Ministério da Agricultura, nas Câmaras Setoriais, nas Comissões Nacionais (CNA) e também nos debates no Congresso Nacional. O principal foco de trabalho é desenvolver demandas e pautas visando um ambiente de produção e comercialização sustentável e crescente.
“Vamos atuar nas frentes governamentais buscando desburocratizar processos produtivos, garantindo renda e sustentabilidade na produção e oferecendo ao consumidor garantia de oferta com grãos classificados, de qualidade e variados”, afirmou o presidente do CBFP, Tiago Stefanello.
Considerado hoje um dos maiores defensores da cadeia produtiva de Feijão e Pulses no Brasil, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders foi escolhido para a vice-presidência do Conselho. “O CBPF nasce da necessidade de articulações mais próximas ao poder central e diante do apoio recebido de tantas entidades percebe-se que o nosso setor cresce em importância a cada dia. Os Pulses serão responsáveis em breve não somente pela alimentação do nosso povo, mas também alimentarão o mundo.”
Entre as pautas que já começaram a ser discutidas estão o registro de defensivos, combate as sementes piratas, aperfeiçoamento dos padrões de classificação, abertura de mercados para exportação e programas de incentivo ao consumo.
Composição
O CBFP foi definido em conversas com os principais expoentes do agronegócio. As entidades convidadas foram: IBRAFE, ACEBRA, APROSOJA Brasil, APROSOJA Mato Grosso, Sindicatos Rurais de todos os Estados liderados pelo sindicato de Sorriso (MT), CNA e OCB. Associações de produtores de algodão que investem no Feijão como rotação e também algumas grandes empresas exportadoras.