Preços não contribuem para o incentivo do plantio de feijão, diz conab
A estimativa da produção de grãos para a safra 2017/18 poderá ficar entre 224,17 e 228,21 milhões de toneladas. Redução de 6 e 4,3%, respectivamente em relação à safra anterior.
A Feijão de primeira safra: deverá ter uma redução de 9,2 a 6,6% na área em relação à safra passada, refletindo numa produção média de 1,25 milhão de toneladas.
As condições econômicas no momento são inversas à situação vivenciada na época de plantio da safra passada: os preços não contribuem para o incentivo ao plantio da cultura. Além disso, são conhecidas as dificuldades de manejo, os problemas sanitários, a possibilidade de clima chuvoso na época de colheita e dos problemas de comercialização dada às características do feijão e às exigências de qualidade de mercado. Por outro lado, o feijão pode ser alternativa para a substituição do plantio de milho e ao mesmo tempo substituído pela soja, dada a sua liquidez e rentabilidade.
A perspectiva é de redução de área na Bahia, manutenção no Paraná e de manutenção ou pequena redução em Minas Gerais, maiores estados produtores. A hipótese é de diminuição da área de feijão primeira safra entre 8,2% e 5,2% em relação à safra passada.