Mercado do feijão-carioca: Vamos denunciar a picaretagem

Publicado em 10/10/2017 07:37
Lamentavelmente alguns compradores acabam por trazer prejuízos para alguns produtores. Vendas efetuadas na quinta-feira, para retirada até sábado, acabaram não sendo carregadas. Quando atendem o celular, alegam que estão sem transporte ou outra desculpa qualquer.
 
De uma lado, os compradores, quando o preço sobe, acabam por ter dificuldade para que certos produtores cumpram o combinado. E, assim, perpetuam péssimas práticas de mercado. Sem dúvida são a minoria, tanto de um lado, como do outro, mas o mercado pode e precisa expurgar do seu meio estes elementos. Só é bom quando é para seu lado. 
 
Apesar de estarmos em um Brasil em que a palavra, e mesmo a assinatura, pouco vale, se é do meio agrícola que virá a recuperação econômica, pode vir também a da ética. Os grupos de WhatsApp são um bom lugar para denunciar os nomes de quem age mal, não importando se é produtor ou comprador. Não há lugar para picaretas em um ambiente em que as informações correm rapidamente. Sabe-se que hoje diversos produtores e compradores privilegiam os parceiros tradicionais. E em momentos como agora, que o mercado fica lento, isso acaba por valer muito.
 
Boa parte dos negócios reportados ontem foram de parcerias já tradicionais. Desde R$ 105 para nota 8, no noroeste de Minas Gerais, até por R$ 120 para os melhores lotes. No Mato Grosso, os preços ficaram ao redor de R$ 100/105 e, em Goiás, R$ 105/110.
 
Fonte: IBRAFE

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