Feijão-tigre IAC possui as mesmas características do carioca
O Feijão-tigre foi desenvolvido por meio de cruzamentos envolvendo cultivares americanas, que já apresentavam tegumento Pinto Beans, com cultivares brasileiras de tegumento Carioca. As cultivares americanas foram adaptadas para as condições brasileiras. O feijão desenvolvido pelo IAC apresenta ciclo semi-precoce e leva em torno de 85 dias entre a semeadura e a colheita.
Responsável pelo desenvolvimento, o pesquisador científico do IAC, Alisson Fernando Chiorato afirma que essa cultivar pode ser plantada desde o Sul até o Centro-oeste brasileiro, considerando os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
“Essa é uma nova oportunidade de cultivo para o agricultor além do feijão carioca. Para que o feijão-tigre tenha um bom aceite comercial, deverá ser criada uma forte cadeia para assegurar a qualidade da semente e dos campos de produção a serem desenvolvidos”, diz Chiorato.
A cultivar, foi lançada no 5º Fórum Brasileiro do Feijão 2017, Pulses e Colheitas Especiais, começará a ser difundida a partir de setembro deste ano. A partir de setembro, será iniciada a comercialização para os agricultores, com sementes em quantidades suficientes.