Safra de feijão carioca do nordeste atenderá por pouco tempo a região
Com o momento de colheita chegando ao ápice no Nordeste, os compradores daquela região diminuem a necessidade de buscar produto em outras regiões. Os empacotadores que mantêm a primeira marca com feijão extra diminuem bastante as vendas neste período, uma vez que há produto em abundância naquela região. Assim, passam a buscar, no Centro-Oeste, um menor volume.
A concorência aumenta muito com vendas em feiras e de pequenos emapacotadores, em todo Nordeste. Os observadores mais atentos coincidem de que a safra do nordeste deverá ser suficiente para atender por pouco tempo aquela região. Alguns fatores que levam a esta conclusão é que o levantamento levado a cabo naquela região, pelos produtores, durante a Expedição Feijão, mostram uma área em muito menor do que a prevista pelo governo.
A produtividade apontada de 20 sacas por hectare é realidade em poucas áreas. A mais próxima de 10/12 sacos. Outro fator é que aquele produto pode ser armazenado por poucos dias.
A questão passa a ser muito mais a facilidade de infestação de carunchos do que necessariamente a perda da cor.
Durante a semana passada, apesar do esforço de cerealistas da região forçarem para baixo os preços e usar isso como argumento para baixar a mercadoria de melhor qualidade do Centro-Oeste, os preços se mantiveram na casa de R$100/120.