Falta água: Previsões norteiam planejamento, mas não definem safra
No campo, o La Niña é sinônimo de quebra de safra, pois as chuvas tendem a ficar abaixo da média e mal distribuídas no tempo e no espaço. A possibilidade de veranicos não pode ser descartada. Entretanto, os eventos de estiagem mais fortes ocorridos nos últimos anos não estavam relacionados com o fenômeno. A seca que tirou dos produtores paranaenses R$ 2,6 bilhões, há dois anos, ocorreu em um ano de normalidade climática (sem El Niño nem La Niña). Já na temporada anterior (2007/08), de La NiÑa, o clima foi excelente e os produtores sulistas tiveram a sua maior safra de verão da história até então. Entre soja e milho, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul colheram quase 40 milhões de toneladas de grãos de verão.
Previsões climáticas que apontam para a ocorrência do fenômeno são fundamentais para auxiliar o produtor na tomada de decisão e no planejamento da safra, defendem os técnicos ouvidos pela Expedição Safra. Por outro lado, carregam elevado grau de incerteza e podem não se confirmar.
Moasir Sartori, de Palotina (Oeste do Paraná), afirma que não tem medo do La Niña. Com quase metade da área de cultivo irrigada, diz que na sua propriedade nunca falta água. “Na minha lavoura faço chover quando eu quiser.” Segundo ele, desde 1996, quando adquiriu um pivô central, não tem quebra de safra. “Nunca colhi menos de 3,7 mil quilos de soja por hectare”, afirma.
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