Tempo seco continua sobre grande parte do Brasil e Inmet mantém alerta para risco de novos incêndios
O tempo seco, com baixa umidade relativa do ar e riscos de novos incêndios, permanece sobre todo o Brasil Central, deste o norte do Paraná, passando pelo oeste de Minas Gerais, todo o Centro-Oeste, Matopiba, leste de Roraima e sul do Amazonas e Pará, como mostra o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Para esta terça-feira (27), válido até as 17h, o Inmet emitiu um alerta laranja de perigo para baixa umidade desde o norte do Paraná, passando por centro e oeste de São Paulo, Mato grosso do Sul, grande de Mato Grosso, leste e norte de Goiás, Palmas, até o sul do Maranhão, centro-sul do Piauí e sul do Ceará. Nessa regiões, a umidade relativa do ar poderá variar entre 20% e 12%, com riscos de incêndios e à saúde.
Há também um alerta amarelo, de baixo risco, válido para todo o dia, para uma área que pega todo o Brasil-Central, desde o norte do Paraná até a Região Norte, abrangendo também a parte mais oeste do Nordeste brasileiro. Para essas localidades, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20% e existe baixo risco para incêndios.
Fim de agosto e início de setembro sem previsão de chuvas para grande parte do país
O prognóstico de chuvas para os próximos sete dias do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra o fim de agosto praticamente se nenhuma chuva sobre o país. Para o início de setembro, as chuvas devem ficar restritas à Região Sul, sobretudo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ao litoral Nordeste e algumas áreas da Região Norte.
De acordo com o que aponta a projeção da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), para o período entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro, praticamente não há chuvas para o Brasil, e nos locais com precipitação, os volumes não devem ultrapassar 20 milímetros em sete dias, com exceção de uma área no nordeste da Região Norte e litoral da Bahia.
Situação semelhante está indicada para o período entre os dias 4 e 12 de setembro. Com isso, todo o Brasil tem uma condição de precipitação bastante abaixo do normal entre o final de agosto e início de setembro, com base no período entre os anos de 1979 e 2003, que servem como referência para a NOAA.