MetSul: Com modelos prevendo retorno das chuvas, alívio para o Sul do BR pode chegar em janeiro
A MetSul divulgou nesta quinta-feira (30) a nova previsão do tempo para as próximas semanas no Sul do Brasil. De acordo com a consultoria, é esperado o retorno das chuvas em pontos dos três estados. Os modelos mostram que várias cidades podem finalizar o primeiro mês do ano com chuva acima do esperado pela média histórica.
A MetSul alerta ainda que trata-se de alívio para intensa seca observada em toda região. "A maior probabilidade de chuva acima da média vai se dar em pontos da metade norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná", afirma a publicação.
Segundo dados coletados nas estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há mais de 10 dias não são registradas chuvas significativas no Sul do Brasil. Neste período apenas pontos isolados do Paraná tiveram precipitação entre 40mm e 50mm.
Veja o mapa de precipitação acumulada nos últimos 10 dias:
Segundo a análise da consultoria, na primeira semana de mês já poderá ser observado uma mudança nos padrões. De acordo com o mapa, oeste, noroeste e norte do Rio Grande do Sul devem receber os maiores volumes, com precipitação prevista entre 45mm e 50mm nos primeiros dias de janeiro.
Veja a previsão para a primeira semana de 2022:
Explica ainda que o modelo meteorológico europeu sinaliza o retorno dos volumes mais expressivos durante a segunda quinzena do mês. "A soma da chuva da primeira semana com o que se projeta para a segunda quinzena é que permitiria que janeiro terminasse com índices de precipitação acima da média em diversas cidades", afirma a MetSul.
Pelo segundo ano seguido o produtor de grãos do Sul do Brasil enfrenta problemas com a condição climática. E de acordo com a consultoria, a chuva chega tarde para o produtor de milho que já contabilizam as perdas na safra, sobretudo nas lavouras não irrigadas. "A chuva, contudo, vai ser um alento para a soja que tem seu período de maior demanda hídrica entre o fim de janeiro e começo de março", acrescenta.
Veja o mapa de previsão europeu: