Tempo: Tempestades atingem o estado de Mato Grosso do Sul nesta 4ª feira, alerta Inmet
O Mato Grosso do Sul deve receber mais chuvas nesta quarta-feira (28). Segundo alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), tempestades são esperadas na maior parte do estado, com ventos intensos e chances de queda de granizo.
O órgão prevê precipitações entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 Km/h), e queda de granizo. O risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos, no entanto, é baixo.
Veja o mapa das áreas com previsão de tempestades nesta 3ª feira:
Fonte: Inmet
Aviso para as áreas: Leste Sul-Mato-Grossense, Sul E Sudoeste Sul-Mato-Grossense, Pantanal Sul-Mato-Grossense, Centro Norte Sul-Mato-Grossense
Chuvas já atingiram o estado de Mato Grosso nos últimos dias com instabilidades acentuadas por conta da Alta da Bolívia, fenômeno responsável por temporais no Oeste do país, segundo a Somar Meteorologia. Temporais nas últimas horas também ocorreram sobre o Mato Grosso e estados do Sul.
A empresa meteorológica noticia ainda que, nesta quarta-feira, a formação de um novo sistema de baixa pressão na altura do Espírito Santo, atrai instabilidades entre o estado de Minas Gerais e Leste goiano. As precipitações atingem com força, inclusive, a cidade de Brasília (DF).
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas 29/03 a 31/03) para todo o Brasil:
Fonte: Inmet
A colheita de grãos da 1ª safra ainda ocorre em algumas regiões produtores e as precipitações podem impactar pontualmente os trabalhos no campo. Em contrapartida, a condição deve contribuir para o aumento da umidade no solo para o desenvolvimento da segunda safra, que está praticamente toda plantada.
"No final desta última semana de março, novas áreas de instabilidade avançam sobre o Brasil e deixam o tempo instável, com possibilidade de pancadas de chuva em todo o país. Deste modo, as condições ao desenvolvimento das lavouras continuarão satisfatórias. No entanto, em algumas microrregiões a ausência de chuva frequente, por conta do forte calor, preocupa os produtores. Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação de perda de produtividade em lavouras de 2ª safra, já que a perspectiva é de que ela ainda seja cheia", informa a Climatempo.
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