Problemas climáticos não devem deixar a Argentina tão cedo, diz especialista, que aposta em El Niño fraco
As chuvas excessivas dos últimos meses na Argentina deixaram graves consequências para o país. Inundações, alagamentos, povoados atingidos, caminhos intransitáveis, perdas incalculáveis e importantes prejuízos para a produção agropecuária.
De acordo com o doutor em Ciências Atmosféricas José Luis Aiello, que atua na Bolsa de Comércio de Rosario (BCR), a influência das mudanças climáticas não deixará de atuar no sistema de produção do país daqui em diante.
Segundo informou a Guia Estratégica para o Agronegócio da BCR, o índice associado ao fenômeno do Pacífico Equatorial começa a desenhar um El Niño de baixa intensidade que deverá ser confirmado em agosto.
Com isso, Aiello alertou que há altas condições de umidade, principalmente na chegada do inverno. "Há muitos lotes alagados que não poderão ser plantados", disse o especialista.
Tradução: Izadora Pimenta