No Ceará, seca avança e passa de moderada a grave
O cenário da estiagem no Ceará é cada dia mais alarmante, apontam os dados de setembro do Monitor da Seca - ferramenta do governo federal que acompanha a evolução do fenômeno e que tem como parceira a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). De acordo com o Mapa, o quadro piorou e muito, com atenção para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), onde era observada uma área com seca moderada até agosto e agora os indicadores apontam uma seca grave. Até maio, a RMF não havia sido atingida pelo fenômeno.
Nas demais áreas do Estado, sinaliza o relatório, observa-se a expansão, para norte, do nível extremo, além do aumento da área com grau excepcional para todo o Centro-Sul, sendo que a pior situação ocorre no Cariri e na parte inferior do Sertão dos Inhamuns. Para o meteorologista da Funceme, Raul Fritz, a tendência é que a seca se agrave até dezembro, quando começa a pré-estação chuvosa.
Em julho passado, apenas pequenos trechos de quatro Estados, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí, registravam o índice mais drástico na escala das secas. No mês passado, houve um dilatamento desse espaço e, além do aumento do espaço, outros também foram afetados, como o Maranhão, Bahia e Alagoas.
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