Clima: Mais granizo em São Paulo e em Minas Gerais
Várias áreas do norte e centro-leste de São Paulo e também do Sul de Minas Gerais voltaram a registrar temporais com granizo na tarde desta quarta-feira. Mas o risco de chuva forte e de granizo não acabou. Temporais com granizo podem se repetir até o fim da semana em áreas do Sudeste e também do Sul do Brasil. Antes da chuva, o sol até aparece forte e faz calor.
Na cidade de São Paulo, a chuva foi rápida no fim da tarde, mas houve queda de granizo na Mooca e em Guaianases.
O calor intenso, com temperaturas entre 35°C e 37°C no norte de São Paulo e entre 28°C e 31°C no Sul de Minas Gerais, e a grande disponibilidade de umidade geraram nuvens bastante carregadas, do tipo cumulonimbus, que provocaram chuva forte, granizo e fortes rajadas de vento.
Entre 18h e 19h da terça-feira, 11 de outubro, houve um temporal acompanhado de muitos raios e ventania em Ituverava, no norte do estado de São Paulo. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou cerca de 15 mm de chuva acumulada em apenas 1 hora e uma rajada de vento de 90 km/h.
Por volta das 15 horas, nuvens muito carregadas passaram sobre a Academia da Força Aérea, em Pirassununga, e houve uma rajada de vento com 81 km/h.
Estas nuvens carregadas cresceram na tarde de 11 de outubro ao mesmo tempo sobre o norte e centro-leste de São Paulo e sobre o Sul de Minas Gerais, mas alguns núcleos de chuva intensa se deslocaram de São Paulo para o sul mineiro.
Os radares meteorológicos detectaram vários sinais de tempestade, em diversos horários. Nas imagens que reproduzem as áreas de chuva detectada pelos radares, as manchas rosas representam a chuva mais intensa e com grande potencial para a ocorrência de granizo.
Granizada em Ipuiúna (MG)
A região de Ipuiúna, município do Sul de Minas Gerais próximo de Pouso Alegre, teve uma fantástica chuva de granizo na tarde de 11 de outubro de 2016. Este é o terceiro evento de granizada no Sul de Minas, em menos de um mês, e que atinge regiões produtoras de café.
A chuva intensa de granizo derruba o chamado "chumbinho" que é o início da formação do grão de café. A queda deste embrião significa prejuízo, diminuição na produção.
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