Agência dos EUA agora vê La Niña como improvável em 2016/17
NOVA YORK (Reuters) - O órgão do governo dos Estados Unidos de previsão climática reduziu nesta quinta-feira sua expectativa de condições para o desenvolvimento do fenômeno climático La Niña durante o outono e inverno no Hemisfério Norte (primavera e verão no Sul) na temporada 2016/17, dizendo que uma situação neutra é mais provável.
O Climate Prediction Center (CPC), do Serviço Nacional de Clima, afirmou em seu relatório mensal que há chances de 55 a 60 por cento de condições neutras de El Niño-Sul (Enso, na sigla em inglês), indicando que a situação para La Niña ocorrer não está favorecida como antes.
No mês passado, o CPC havia projetado que as condições de La Niña estavam ligeiramente mais favoráveis, com 55 a 60 por cento de chances de desenvolvimento em 2016/17.
La Niña, o fenômeno oposto ao El Niño, consiste no esfriamento do Pacífico do Equador e chuvas abaixo da média na Argentina, Paraguai, Uruguai e no Sul do Brasil, bem como fortes precipitações em outras partes do mundo. No Nordeste, há probabilidade maior de chuvas.
Especialistas disseram anteriormente à Reuters que um La Niña fraco reduziria o risco de perdas nas próximas safras de soja e milho no Brasil, com menos chances de seca no Sul.
(Por Luc Cohen)