Terça-feira de tempo aberto em grande parte do Brasil

 A terça-feira amanhece com algumas áreas de instabilidade sobre a faixa central do Brasil, onde poderão provocar chuvas sobre as regiões sul do Mato Grosso e de Goiás, triângulo mineiro e centro-norte de São Paulo. Essas chuvas serão isoladas e de fraca intensidade, porém, serão benéficas para o desenvolvimento das lavouras de 2ª safra, inverno e pastagens. Como são de fraca intensidade não deverão trazer problemas para a colheita da cana de açúcar, apenas poderão ocorrer uma paralisação momentânea, nada que possa prejudicar a produtividade e muito menos a qualidade. Com relação ao milho safrinha, tais condições meteorológicas estão extremamente favoráveis e a dessa maneira, a perspectiva é de uma super safra esse ano no Brasil. Além dessas áreas de instabilidade, ventos úmidos trazidos do Atlântico também deixarão o tempo instável e com possibilidade para chuvas no decorrer do dia em toda faixa litorânea das regiões Sudeste e Nordeste, incluindo o Paraná.   

Já para as regiões Sul, grande parte do Centro-oeste e todo o MAPITOBA a terça-feira será de tempo aberto e sem previsões para chuvas, permitindo a realização dos tratos culturais e demais atividades de campo. E esse tempo firme deverá persistir ao longo de toda a semana, uma vez que as áreas de instabilidade aos poucos irão perder forças e assim, todas as regiões produtoras do Sul, Sudeste, Centro-oeste e MAPITOBA se manterão com tempo seco. E esse deverá ser o padrão para todo esse restante de maio. Apenas o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e metade sul do Paraná é que deverão registrar chuvas no começo da semana que vem, devido ao avanço de uma frente fria por essas áreas do Brasil.

E devido ao aquecimento das águas do Oceano Pacífico em sua região equatorial, a tendência não só para o mês de maio, como para os próximos 60 dias é que as chuvas fiquem mais concentradas no Sul do Brasil, já que as correntes de jato impedirão que as frentes frias avancem sobre as regiões Sudeste e Nordeste. Portanto, daqui pra frente as condições meteorológicas seguirão uma sazonalidade natural para essa época do ano, isto é, chuvas mais concentradas no Sul e tempo mais seco no restante do Brasil, com exceção apenas para a faixa litorânea do Nordeste. E com o El Niño esse padrão meteorológico irá se intensificar durante esse período. Porém, não estão descartadas a possibilidade de que uma ou outra frente fria possa romper o bloqueio e conseguir avançar e provocar chuvas rápidas sobre o Sudeste e Centro-oeste entre os meses de junho e julho, devido ao fato que as águas costeiras do Atlântico estão mais quentes do que o normal.