Clima: Temperaturas despencam no Sul e Sudeste
Muitas nuvens de chuvas ainda podem ser observadas sobre as faixas central e norte do Brasil nessa manhã de quarta-feira. Chove nesse momento sobre a região oeste do Mato Grosso, noroeste de Goiás, norte de Minas Gerais e em diversos pontos do Nordeste. E há previsão de mais chuvas para todo o território mato-grossense, goiano, mineiro e para as regiões produtoras da Bahia, de Tocantins, Rondônia, Maranhão e para o Piauí nessa quarta-feira. Essas chuvas poderão atrapalhar o andamento da colheita dos grãos, mas por outro lado, manterá as condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras de 2ª safra.
E esse padrão de tempo instável e com chuvas a qualquer hora do dia em toda região central e norte do País irá se manter inalterada ao longo dos próximos 10 dias. Mantendo, portanto, as condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, mas atrapalhando as atividades de campo. Como as chuvas ocorrerão na forma de pancadas, não sendo observada nenhum período de “invernada”, não há indicativos de que venham a ocorrer perdas na produtividade e nem tão pouco na qualidade dos grãos.
Já na região Sul bem como no Mato Grosso do Sul e em grande parte do Sudeste o tempo permanecerá firme e sem previsões para chuvas ao longo de toda essa semana. O avanço de uma massa de ar polar sobre essa parte do País, manterá o céu com pouquíssimas nuvens até pelo menos o começo da semana que vem, quando há previsão para o retorno das chuvas. Contudo, o grande destaque desse sistema é a queda acentuada das temperaturas mínimas. Em muitos municípios dessa região os termômetros já registram temperaturas abaixo dos 15°C, como Casa Branca – SP, 13,9°C; Santa Maria – RS, 11,5°C; Castro – PR, 11,5°C. E esse tempo mais gelado deverá se manter até esse próximo final de semana, quando essa massa de ar polar começará a perder forças e as temperaturas voltarão a subir. Porém, não há riscos de perdas para nenhuma cultura.
Mas essa ausência de chuvas ao longo desses próximos 7 dias irá acarretar a redução dos níveis de água no solo, podendo em algumas microrregiões causar reduções nos potenciais produtivos das lavouras, principalmente nas culturas de 2ª safra, como milho safrinha.