Cepea: apesar da pandemia, algumas regiões do Brasil registraram movimento de alta para os ovinos
Em abril, as movimentações de preços, tanto do cordeiro vivo quanto da carcaça, estiveram distintas entre as praças acompanhadas pelo Cepea. Apesar de a pandemia de Covid-19 ter impactado negativamente a comercialização na maior parte do País, algumas regiões apresentaram movimentos de alta.
O Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou a maior desvalorização para o animal vivo, passando de R$ 7,75/kg em março para R$ 7,00/kg em abril, queda de 10%. No Ceará, o cordeiro vivo desvalorizou-se 4% de março para abril, com o animal sendo negociado, em média, a R$ 5,50/kg no último mês. Em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, por outro lado, o cordeiro vivo apresentou valorizações de 5% e de 11%, respectivamente, com as médias indo para R$ 9,53/kg e R$ 8,00/kg em abril. Apesar da alta nos preços do animal vivo em São Paulo, as cotações da carcaça ovina, negociada na região, recuaram 9%, passando de R$ 21,00/kg em março para R$ 19,17/kg em abril.
De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, houve uma diminuição significativa na procura pela carne, resultando em pressão sobre os valores. A movimentação de baixa também foi observada no Paraná, que apresentou queda de 5% no valor da carcaça, com o produto passando de R$ 21,00/kg em março para 19,85/kg em abril. Na Bahia, porém, os preços da carcaça registraram alta de 3%, com a proteína comercializada em média de R$ 15,50/kg em abril.