Baixo desempenho das carnes no varejo pressiona cotações da matéria prima
Boi gordo: Segunda-feira “morna” no mercado do boi gordo
Por Scot Consultoria
Mesmo com a pressão de baixa registrada na semana passada, esta segunda-feira apresentou um cenário de estabilidade no mercado do boi gordo.
Poucos negócios foram registrados e ainda não é possível definir nenhum viés para o mercado.
Algumas empresas ainda aguardam o posicionamento mais claro de oferta e demanda para traçarem suas estratégias de compra para a semana.
Em São Paulo após a arroba recuar R$ 1,00 na semana passada, a referência está em R$ 145,00/@, à vista, com tentativas de compra até R$ 143,00, nas mesmas condições.
Para o mercado atacadista de carne bovina com osso, nenhuma novidade foi registrada e o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,41/kg.
Suíno vivo: Altas esbarram no varejo e cotação fecha em queda no RS
Por Larissa Albuquerque
A bolsa de suínos do Rio Grande do Sul fechou em queda nesta segunda-feira (20), após consecutivos reajustes no decorrer de fevereiro. O aumento da matéria prima foi repassado ao consumidor final, que se retraiu das compras e agora pressiona os preços ao produtor independente.
No mercado gaúcho a referência para a semana ficou em R$ 4,52/kg contra os R$ 4,58/kg praticados no fechamento anterior. Já em Santa Catarina o preço ficou estável em R$ 4,80 por quilo de animal vivo.
“Em conversa com os produtores, vemos que há estabilidade de preços, mesmo com o otimismo no mercado. Entendemos que o mercado é soberano e que o repasse das altas de valores ao consumidor faz com que haja a diminuição do consumo”, comenta o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, durante Análise de Mercado.
O Cepea ressalta que por conta da redução na oferta os frigoríficos repassaram os reajustes ao preço da carne. “Mas, diante das valorizações, a demanda final se desaqueceu e a liquidez se reduziu", diz. "Em algumas plantas, as atividades chegam a 50% da capacidade", acrescenta.
No atacado, as cotações atingiram recorde nominal. Segundo levantamento do Centro a carcaça especial fechou a R$ 7,99/kg no atacado da Grande São Paulo – até então, o maior valor nominal era de R$ 7,93/kg, observado em novembro de 2014.
Exportações
As exportações de carne suína 'in natura' até a terceira semana de fevereiro vêm apresentando bons resultados. Em treze dias úteis foram embarcados 33 mil toneladas e média diária de 2,5 mil/t, representando avanço de 2,4% na comparação com o mês anterior e, 10% na relação anual.
Em receita as exportações totalizam US$ 76 milhões de toneladas, com o preço médio da tonelada negociado em US$ 2.303.
Frango vivo: Segunda quinzena do mês limita evolução dos preços
Por Larissa Albuquerque
As cotações do frango vivo encerraram estáveis nesta segunda-feira (20). O ajuste na produção promoveu ligeiras reações nas últimas semanas, mas que ainda são limitadas pelo fraco desempenho das vendas internas.
No mercado paulista o produtor recebe em média R$ 2,70 por quilo de animal vivo. Já em Minas Gerais a cotação é de R$ 2,90/kg.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, "o movimento de alta nas cotações refletiu o bom movimento das exportações e o aquecimento da demanda interna na primeira metade de fevereiro", diz.
Mas, a tendência é que de os preços se mantenham inalterados nos últimos dias de fevereiro, já que tradicionalmente a segunda quinzena do mês é marcada pela baixas vendas de carne.
Exportações
As exportações de frango 'in natura' até a terceira semana de fevereiro vem apresentando bons resultados. Em treze dias úteis foram embarcados 211,8 mil toneladas e média diária de 16,3 mil/t, representando avanço de 10% na comparação com o mês anterior e, 7,5% na relação anual.
Em receita as exportações totalizam US$ 354,7 milhões de toneladas, com a preço médio da tonelada negociado em US$ 1.674,9.