Segue a pressão de baixa no mercado do boi gordo e frango vivo
Boi Gordo: Pressão de baixa continua
Por Scot Consultoria
Os compradores seguem “apertando” o mercado, tentando comprar por preços cada vez menores. Por enquanto, não há sinalização de melhora nas vendas de carne, mesmo que a semana de pagamento de salários esteja mais próxima, e daí vem a pressão para reduzir custo da matéria-prima.
Apesar das margens, tanto da operação de desossa quanto de venda da carcaça, estarem acima da média histórica, isso pouco tem ajudado o mercado do boi gordo, já que o giro dos estoques está ruim e a ociosidade é considerável, o que mantém a falta de interesse em alongar as programações de abate.
A seca, a falta de pasto em algumas regiões e a consequente redução na capacidade de suporte do capim, ajudam na pressão baixista.
Assim, fica fácil testar o mercado com preços até R$3,00/@ menores que a referência. É claro que não há compras neste patamar, o mercado trava mediante estas ofertas, mas as indústrias “sentem” o mercado com este comportamento.
Em São Paulo, há quem oferte, mesmo sem folga nas escalas de abate, até R$ 144,00/@, à vista. Preços maiores que a referência geralmente são com prazos maiores. Há possibilidade, por exemplo, de negócios por R$ 151,00/@ para pagamento em 15 dias.
A carne bovina está estável. Há certa resistência, apesar do mercado ruim, em reduzir os preços para, pelo menos, preservar as margens de venda.
Suíno vivo: Mercado aquecido elevação preço em MG
Por Larissa Albuquerque
A cotação do suíno vivo no mercado de Minas Gerais sofreu novo reajuste nesta semana. Seguindo a tendência de outros estados, o Mercominas sugeriu referência em R$ 4,90/kg, apontando alta de R$ 0,10 em relação ao fechamento anterior.
Os aumentos que ocorrem desde a semana passada são justificados pelo incremento na procura por animais. Em São Paulo, a APCS (Associação Paulista de Suinocultores), relatou três vendas no final da última semana, com entrega para essa terça e quarta-feira.
Assim, o mercado paulista também registrou melhora no referencial da bolsa. A alta foi de 4,58%, deixando o quilo do animal vivo em R$ 4,80 [equivalente a R$ 80/@].
“Esse fator mostra que a oferta está reduzida. Com a baixa nos custos de produção o peso de abate deve se reestabelecer, atendendo a demanda do mercado”, analisa o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.
Frango vivo: Dificuldade de escoamento mantém preços estáveis
Por Larissa Albuquerque
As cotações do frango vivo fecharam estáveis nesta terça-feira (31), refletindo a dificuldade no escoamento da produção neste início de ano.
O mercado mineiro até exibiu leve recuperação de R$ 0,05 ontem (30), sendo cotado a R$ 2,70/kg, mas os analistas afirmam ser um movimento pontual.
Para Fernando Iglesias, da SAFRAS & Mercado, a perspectiva ainda é de queda nas cotações no curto prazo, em linha com o lento escoamento da carne de frango entre o atacado e o varejo.
Já em São Paulo, desde o início do ano a ave viva recuo 15,3%. Assim o frango vivo está estável há oito dias, em R$ 2,50/kg, queda de 3,8% em sete dias.
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