Mercado de boi e frango tem demanda lenta por matéria-prima
Boi Gordo: Cenário de demanda lenta por boiadas
Por Scot Consultoria
Poucas alterações na referência para o boi gordo. Destaque para Goiás, onde houve queda nas duas regiões pesquisadas.
Em São Paulo, alta no preço a prazo. No estado, há ofertas de compra para pagamento em trinta dias de até R$ 153,00/@, o que revela significativa amplitude de preços.
Contudo, o cenário predominante é de cotações ao redor da referência à vista. As escalas de abate atendem, em média, entre quatro e cinco dias.
Algumas indústrias estão fora das compras, como reflexo do desestímulo ao prolongamento das programações.
A dificuldade de escomento da carne e a tendência de pressão baixista para a arroba explicam o cenário de demanda lenta por matéria-prima.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis, com a carcaça bovina cotada em R$ 9,41/kg para bovinos castrados.
Frango vivo: Dificuldade no escoamento mantém preços estáveis
Por Larissa Albuquerque
O mercado do frango vivo passa por um período de estabilidade nesta semana, após as baixas registradas no inicio deste mês. Em São Paulo a cotação da ave apresenta queda de 7,4% desde a semana anterior, sendo cotada a R$ 2,50/kg.
Já em Minas Gerais, o mercado segue estável em R$ 2,65/kg também desde a semana passada.
Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a demanda interna enfraquecida tem pressionado as cotações desde o mês passado.
A dificuldade no escoamento na ponta final da cadeia vem se prolongando, com isso, as ofertas se tornaram excessivas, refletindo nas cotações.
Os preços dos cortes de frango também registraram fortes alterações ao longo da semana em São Paulo. Segundo a Scot, no atacado o recuo na semana foi de 2,5% e a carcaça de frango tem sido comercializada, em média, por R$3,53/kg.
Suíno vivo: Após altas mercado fecha estável nesta 4ª feira
Por Larissa Albuquerque
Nesta quarta-feira (25) os preços do suíno vivo fecharam estáveis, após diversas praças informarem valorização nesta semana.
O aumento na procura por animais dos últimos dias foi o principal fator de alta nos preços do animal vivo no mercado independente.
Na segunda (23), a bolsa de suínos de Santa Catarina apresentou alta de R$ 0,20 em relação a semana passada e foi fechada a R$ 3,90. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, a procura por suínos é grande em todas as regiões do Estado, uma vez que o peso dos animais está baixo, retraindo a oferta de animais ao mercado.
A tendência é que o mercado permaneça positivo, já que as exportações estão em ascensão e há demanda no mercado interno. “O mercado deu uma alavancada, principalmente para os três estados do Sul. Eu acredito que o custo de produção deve baixar mais 10%”, diz o produtor Odanir Farinella, em depoimento a ACCS.
Já em Minas Gerais, o Mercominas sugeriu, na terça (24), a comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,30. Referencia estável em relação à semana passada.
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