Após fechamento de frigorífico no RS, mais de 600 empregos ainda estão em jogo
São 648 empregados que, há quase um mês, não sabem como será o futuro depois que a Marfrig, gigante mundial do setor de carnes, confirmou o fechamento de seu frigorífico em Alegrete (RS).
Nesta quinta-feira (19), foi realizada, em Porto Alegre, a primeira audiência na Justiça do Trabalho para mediar a situação, porém não houve acordo.
Uma nova reunião está marcada para o dia 30 de janeiro. O encontro desta quinta teve a participação de representantes da Marfrig, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação do Alegrete (STIAA) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins.
Por cerca de quatro horas, as partes discutiram possibilidades para evitar as demissões, que foram suspensas após uma decisão liminar da juíza Fabiana Gallon (titular da Vara do Trabalho de Alegrete) no dia 26 de dezembro, até que ocorra negociação coletiva entre a empresa e os trabalhadores. A Marfrig alega que a unidade se tornou inviável por conta da baixa oferta de gado na região.
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