Semana de pressão sobre as cotações das carnes
Boi Gordo: Frigoríficos pressionam o mercado
Por Scot Consultoria
As pressões dos frigoríficos no mercado do boi gordo começam a aumentar.
No fechamento de hoje houve queda nos preços em 12 praças das 32 pesquisadas pela Scot Consultoria.
Destaque para a região do Centro-Oeste, onde há uma maior oferta e as tentativas de negócios abaixo da referência pressionam o mercado.
O mercado caminha de lado somente nas praças onde não se compra com facilidade já que a demanda é o fator baixista presente em todo país.
A carne bovina, desde o começo do ano, alternou períodos de estabilidade e de baixas dos preços, como a que ocorreu hoje. Não há nem sinal de alta, seja no mercado atacadista com ou sem osso.
O boi casado de animas castrados fechou cotado em R$ 9,50/kg.
Suíno vivo: Cotações em queda neste início de ano
Por Larissa Albuquerque
As cotações do suíno vivo no mercado independente fecharam estáveis nesta quinta (19), mas as três primeiras semanas de janeiro foi marcada por cotações em queda na maior parte das praças de comercialização.
Em Santa Catarina, por exemplo, desde o final do ano passado, o valor pago pelo quilo do suíno vivo no mercado independente teve uma desvalorização de R$ 0,50.
E apesar da oferta de animais para abate estar relativamente baixa, a demanda enfraquecida tem pressionado os valores. Segundo levantamento de preço do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o preço do suíno vivo fechou a R$ 4,07/kg na região SP-5, valor 11% menor na parcial do mês.
Como fator positivo, os produtores tem enfrentado menos dificuldade na aquisição dos insumos. As baixas acumuladas nos valores do milho e do farelo de soja têm sido mais acentuadas, aumentando o poder de compra de suinocultores frente a esses insumos neste início de ano.
“Mas, o produtor de suínos não pode balizar sua margem de lucro apenas em cima dos preços dos grãos. Nós temos que fazer com que Santa Catarina tenha melhores preços, já que somos referência na produção suinícola”, lembra o presidente da ACCS (Associação dos Criadores de Suínos de Santa Catarina), Losivanio Luiz de Lorenzi.
Frango vivo: Nova queda nas granjas paulistas
Por Larissa Albuquerque
A cotação do frango vivo registrou mais um dia de queda nas granjas paulistas. Com o novo recuo de R$ 0,05 o preço pago ao produtor ficou em R$ 2,55/kg. Em Minas Gerais o mercado segue estável em R$ 2,65/kg desde a terça-feira.
A dificuldade no escoamento da produção é o principal fator de declínio nas cotações. Somente nos primeiro quinze dias do ano, o frango vivo em São Paulo já perdeu 15% do valor inicial. Além disso, o preço máximo recebido pelo produtor, até o momento, está entre 7% e 9% abaixo do registrado há um ano.
Segundo colaboradores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os estoques estão elevados, visto que o escoamento no final do ano passado foi limitado, favorecendo a pressão sobre as cotações.
Para o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, outro fator que colabora com o cenário baixista foi o fraco desempenho das exportações nos últimos meses, gerando excedente de oferta no mercado interno.
Apesar disso, as exportações de carne de frango in natura iniciaram 2017 firmes, trazendo esperanças ao setor.
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