Abertura de novos mercados internacionais pode provocar um “apagão” de carne bovina?
Haverá carne bovina em quantidade e qualidade para suprir os mercados internacionais e o consumo interno – com a recuperação da economia – nos próximos anos? É preciso lembrar que os EUA voltaram a comprar o produto brasileiro e a China já está se posicionando como um dos principais importadores neste ano. O país asiático voltou às compras em 2015 e, de janeiro a agosto deste ano, gastou US$ 407 milhões. Segundo expectativa da Abiec, que representa os exportadores, o faturamento pode chegar a US$ 1 bilhão até dezembro agora.
Por sinal, para os EUA, os primeiros navios transportando carne ganharam os mares. Dois frigoríficos, JBS e Marfrig, são responsáveis pelos primeiros embarques. Mais: o foco agora está no Japão, outro mercado suculento. Como é sabido, os EUA não são grande importadores em volume, porém, extremamente exigentes quanto à qualidade e sanidade da carne, costumam ser seguidos por outros países após a abertura do seu mercado.
Duas respostas à indagação que origina esse texto eu obtive via Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e falando com Alexandre Parisse, do Confinamento São Lucas, de Santa Helena de Goiás. Parisse costuma confinar 50 mil bois a cada temporada. Este ano, no entanto, fechou menos animais por conta da cotação da arroba, principalmente, e dos custos altos para alimentar o gado.
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