Boi gordo com mercado sustentado; Frango e suíno vivo fecham estáveis

Publicado em 05/02/2016 07:20

Boi Gordo: Mercado estável com preços sustentados; em SP a referência ficou em R$ 152,00/@

Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado do boi gordo com preços sustentados.

A arroba está cotada em R$152,00, à vista, em ambas as praças de São Paulo.

Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot consultoria, houve valorizações em três.

Em Tocantins, na região Norte, algumas indústrias de maior porte, que possuem escalas mais alongadas, pressionam negativamente as cotações.

Com a aproximação do feriado houve um impulso nas vendas no atacado.

Houve alta no mercado atacadista de carne com osso, em função do melhor escoamento. 

O boi casado de bovinos castrados está cotado em R$9,80/kg, alta de R$0,30/kg em relação ao começo da semana.

Para o curto prazo, fica a expectativa quanto à manutenção dos preços da carne após o feriado.

Frango Vivo: Mercado registra preços firmes nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

O mercado de frango vivo registrou mais um dia de estabilidade de preços nesta quinta-feira (04). Com isso, praças de comercialização que registravam baixas significativas na última semana, como São Paulo e Minas Gerais, negociam respectivamente a R$ 2,50/kg e R$ 2,55/kg.

Com a primeira quinzena do mês – quando o consumo é maior devido ao período de recebimento de salários – as cotações vêm se mantendo firmes para a proteína. Além disto, com a valorização da arroba bovina, a carne de frango se tornou mais competitiva, o que pode favorecer o consumo.

Segundo informações da analista da Scot Consultoria, Maisa Modolo Vicentim, na comparação entre dezembro de 2015 e início deste ano houve valorização significativa para carne bovina. “Assim, no atacado, em janeiro deste ano foi possível comprar 2,1 quilos de frango inteiro com o valor de um quilo de dianteiro bovino”, explica. Por outro lado, a analista alerta que apesar da possibilidade de aumento no consumo, o excesso de oferta de animais disponíveis nas granjas pode limitar as valorizações do vivo. 

No cenário externo, foram habilitadas novas plantas exportadoras de carne de frango para a China. Segundo nota divulgada pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) da China publicou a habilitação de unidades de 9 de aves e 3 de suínos. 

“Esta é uma vitória que deverá gerar ainda mais divisas para a cadeia exportadora de aves e de suínos do Brasil, em um momento importante para nossa economia.  Neste sentido, continuaremos trabalhando pelas habilitações de plantas já visitadas, além de outras que tem excelente potencial para compor o hall de empresas fornecedoras para o mercado chinês”, ressalta o presidente-executivo da ABPA, Franciso Turra.

Suíno Vivo: Mercado volta a registrar preços estáveis nesta 5ª feira

Por Sandy Quitans

Nesta quinta-feira (04), as cotações para o suíno vivo voltaram a encerrar estáveis nas principais praças de comercialização. Diversas regiões registraram baixas de preços neste início de fevereiro, alavancados por uma demanda enfraquecida e um excedente de animais disponíveis.  Em São Paulo e Rio Grande do Sul as baixas foram mais significativas.

Na praça paulista, a referência para arroba suína passou a ser de R$ 60 a R$ 62 – o equivalente a R$ 3,20 a R$ 3,30/kg. No estado gaúcho, o valor médio pago aos suinocultores é de R$ 3,18/kg, baixa de R$ 0,12.

Já em Santa Catarina, a nova referência ainda não foi divulgada. Na última semana, a bolsa de suínos definiu negócios a R$ 3,05/kg – baixa de R$ 0,30. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, apenas em janeiro as cotações cederam 21,32%, o que representa R$ 65 por animal comercializado. Já as cotações para a saca de milho subiram 17,11% no período.

O boletim do Cepea aponta que suinocultores têm tentando elevar o número de abates, devido ao aumento nos custos de produção, com as valorizações de farelo de soja e milho. A medida é uma tentativa de economizar na alimentação para manter as margens. “Nem mesmo o maior volume exportado de carne suína in natura em janeiro foi suficiente para estancar as quedas no mercado nacional”, apontam os pesquisadores.

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Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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