Mercado do boi gordo segue sustentado, enquanto que suíno vivo registra novas baixas

Publicado em 02/02/2016 07:14

Boi Gordo: Semana inicia com poucos negócios; a referência em Barretos-SP é de R$ 150,50/@

Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado do boi gordo parado. Como de costume a segunda-feira foi de poucos negócios.

Em São Paulo as escalas atendem cerca de quatro dias, porém, as indústrias de maior porte, que ainda possuem boi a termo, estão com escalas maiores. 

Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP o boi está cotado em R$152,00/@ e R$150,50/@, à vista, respectivamente.

Ao longo da semana é possível que as indústrias busquem aumentar as programações, uma vez que as vendas de boiadas são fracas na semana do Carnaval.

Na Bahia, a oferta restrita tem gerado valorizações para o boi gordo. 

Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve valorizações em quatro. 

Os preços no mercado atacadista estão estáveis e o boi casado castrado está cotado em R$9,50/kg.

Frango Vivo: Após baixas consecutivas, mercado fecha estável nesta 2ª feira

Por Sandy Quintans

Após diversas baixas, os preços para o frango vivo encerraram estáveis nesta segunda-feira (01). Apenas na última semana, a cotação paulista registrou uma desvalorização de 10,71%, em que a referência fechou em R$ 2,50/kg. Já em Minas Gerais, as baixas foram de 5,56%, levando as negociações para o vivo a R$ 2,55/kg no estado.

O cenário é reflexo de uma demanda enfraquecida, além de um excesso de oferta em algumas regiões – segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Além disto, os custos de produção continuam como preocupação para o setor, que enfrenta altas dos insumos.

“Os preços do milho e do farelo de soja não pararam de subir durante o mês, ao passo que a elevada oferta e o tradicional consumo mais restrito do começo do ano impediram um movimento de reajustes nas cotações”, explica.

Já o Cepea, aponta que apesar das diversas desvalorizações para o vivo, os atuais patamares de preços ainda superam os praticados há um ano. Em São Paulo, a valorização foi 13,3% nos últimos doze meses, enquanto a baixa em relação a dezembro é de 6,3%.

Leilão

Para aliviar a escassez da oferta de milho no mercado interno, nesta segunda-feira (01) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou dois leilões dos estoques públicos. Das 148,03 mil toneladas ofertadas, 85% foi arrematado. Segundo a agência de notícias Reuters, as médias ponderadas dos preços efetivados foram de R$ 22,12 e R$ 22,64 reais por saca de 60 kg.

» 1º leilão de venda de estoque de milho negocia 98,52% do volume ofertado e preço de até R$ 31,20 a saca

Exportações

Já o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou dados atualizados de exportações para o mês de janeiro, que superou o resultado do mesmo período de 2015, mas que ficou abaixo de dezembro.

Em 20 dias úteis, foram embarcados 286,4 mil toneladas, com média diária 14,3 mil toneladas. Em relação a janeiro do ano passado, o aumento é de 21,5%.Em receita, as exportações chegam a US$ 386,7 milhões, com a tonelada valendo US$ 1.350,2.

Suíno Vivo: Referências em São Paulo e Rio Grande do Sul voltam a cair nesta 2ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta segunda-feira (01), os preços para o suíno vivo voltaram a encerram em baixa nas principais praças de comercialização. Em São Paulo, a referência para arroba suína passou a ser de R$ 60 a R$ 62 – o equivalente a R$ 3,20 a R$ 3,30/kg. Por mais uma semana, a praça registra baixa significativa, visto que o valor anterior estava entre R$ R$ 65 a R$ 69/@.

Em Rio Grande do Sul, as cotações também registraram baixas significativas. A pesquisa semanal da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou que o valor médio pago aos suinocultores é de R$ 3,18/kg, baixa de R$ 0,12. Os produtores integrados também tiveram uma baixa em relação a média passada, que passou para R$ 2,93/kg.

Além das baixas do mercado, o valor médio da saca de milho de 60 kg também registrou alta. A média do estado gaúcho é de R$ 35,90, enquanto na última semana era de R$ 34 por saca.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos relatam dificuldades de comercialização e no repasse de preços nas últimas semanas. Além disto, os custos de produção também continuam como preocupação do setor.

“Muitos produtores tiveram sua margem de lucratividade bastante apertada ao longo de janeiro pela alta da energia elétrica também, o que levou alguns suinocultores a relatarem que estão trabalhando com prejuízos”, explica Maia.

Leilão

Para aliviar a escassez da oferta de milho no mercado interno, nesta segunda-feira (01), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou dois leilões dos estoques públicos. Das 148,03 mil toneladas ofertadas, 85% foi arrematado. Segundo a agência de notícias Reuters, as médias ponderadas dos preços efetivados foram de R$ 22,12 e R$ 22,64 reais por saca de 60 kg.

Exportações

Ainda nesta segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou dados atualizados de exportações para o mês de janeiro, que superou os resultados do mês passado e também em relação há um ano.  

Em 20 dias úteis, foram embarcados 39,1mil toneladas, com média diária 2 mil toneladas. Em relação a janeiro do ano passado, o aumento é de 72,9%, enquanto que em relação a dezembro é de 14,5%. Em receita, as exportações chegam a US$ 70,8milhões, com a tonelada valendo US$ 1.807,6.

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Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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