Boi Gordo: Indicador, nesta segunda-feira (11), tem R$ 147,38/@, à vista, com baixa de 1,07%

Publicado em 11/01/2016 08:43

As tentativas de compra de boiadas em São Paulo fecharam a última semana com firmeza. A média das escalas de abate no estado ficaram em 3,38x, já que a compra de boiadas tem ocorrido em ritmo lento. Isto tem sido um fator de sustentação, que pode perder força caso o ritmo dos negócios melhor nos próximos dias.  Indicador, nesta segunda-feira (11), tem R$ 147,38/@, à vista, com baixa de 1,07%.

Clique AQUI e confira a íntegra da análise do Haitong Bank

Boi Gordo: Falta de chuvas, férias e fim de confinamento elevam preço da arroba

Por Alex Santos Lopes da Silva, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado em alta.

Os efeitos do consumo de carne bovina lento, típico de janeiro, não foram sentidos pelo mercado.

Primeiro porque parte dos pecuaristas ainda não voltou ao mercado, restringindo a oferta, que já era curta. Além disso, o confinamento chegou ao final e, em muitas regiões do Brasil, ainda não choveu.

Grande parte de Mato Grosso, Norte de Minas Gerais e do Tocantins, por exemplo, sofrem com a seca e, consequentemente, com a falta de capim e de bois terminados.

Já em São Paulo e no Paraná, apesar das chuvas terem ocorrido, sem muitos produtores dispostos a negociar, por enquanto, tem sido necessário os compradores buscarem animais em outras praças, inclusive em Mato Grosso, aumentando a pressão de compra no estado.

Todos estes fatores somados criam “uma rede” de valorizações em todo país.

Foram nove as praças com alta e, onde os preços não subiram, não é incomum ocorrer pagamentos acima da referência. 

A carne bovina está estável. A falta de oferta de boiadas regulou o mercado, pouco movimentado.

Frango Vivo: SP, MG e PR registram novas baixas de preços nesta 6ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta sexta-feira (08), foram registradas novas baixas de preços em São Paulo e Minas Gerais. Desde o início da semana, houveram consecutivas baixas nas referências. Deste modo, a praça paulista encerra o dia com negócios a R$ 2,85 pelo quilo, assim como no estado mineiro. Em Paraná, também houve um recuo na referência, que passou de R$ 2,62 pelo quilo para R$ 2,58/kg, após a baixa de 1,53%.

Por outro lado, o cenário é típico para o período do ano para o setor. De acordo com informações do Avisite, nos últimos 21 anos, o preço médio do vivo no mês de janeiro ficou em média 7,8% abaixo das cotações praticadas em dezembro. Com isto, novas baixas não são descartadas para o mercado.

No final do mês passado, São Paulo e Minas Gerais haviam registrado queda nas cotações, mas trabalhavam com preços positivos em relação ao mesmo período do ano passado - respectivamente a R$ 3,10/kg e R$ 3,35/kg. De acordo com informações da Scot Consultoria, na praça paulista a média de preços fechou 7,8% superior a 2014.

O bom desempenho está ligado as dificuldades financeiras enfrentadas no ano passado, o que favoreceu o consumo. “A recessão econômica do país e os preços historicamente altos da carne bovina levaram o consumidor a aumentar a procura pela proteína de menor custo”, explica a consultoria.

Já o boletim do Cepea, aponta que consumo doméstico deve se manter aquecido neste início de ano. De acordo com os pesquisadores, há uma preferência por carnes mais magras no verão, além dos altos preços da carne bovina – o que deve manter preços firmes.

Rabobank

As projeções para 2016 são promissoras para o mercado de frango, segundo indica o relatório do Rabobank com perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2016. Segundo o banco, o Brasil deve se consolidar como maior exportador da carne de frango para China, como uma consequência dos embargos aos Estados Unidos - após os diversos casos de influenza aviária registrados no ano passado.

No cenário doméstico, as perspectivas são de que a oferta de bovinos deve continuar baixa neste primeiro semestre, que pode contribuir para o um aumento do consumo da carne de frango em até 2%. Segundo o relatório, a maior procura também é consequências das dificuldades econômicas do país, que buscam proteínas mais baratas.

Exportações

Na última segunda-feira (04), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou resultado de embarques para carne de frango in natura, que ficaram acima dos dados de dezembro de 2014. Em 22 dias úteis foram exportados 362,1 mil toneladas, com média diária de 16,5 mil toneladas.

O resultado é acima de novembro de 2015, quando registrou 343,6 mil toneladas embarcadas. Também supera os números de dezembro de 2014 em 16,1% e as expectativas de embarques da Haitong Securities do Brasil, que estavam em 345,6 mil toneladas.

Em receita, a soma é de US$ 527,7 milhões e o valor por tonelada em US$ 1.457,1. De acordo com o MDIC, houve um recuo de 6,6% em comparação com o mês anterior, além de uma baixa de 6,9% em relação a dezembro de 2015.

Suíno Vivo: Primeira semana do ano encerra com preços estáveis e cenário de pressão

Por Sandy Quintans

Nesta sexta-feira (08), as cotações para o suíno vivo encerram o dia estáveis nas principais praças de comercialização. Nesta semana, praticamente em todas as regiões não houveram mudanças de preços, com exceção do Rio Grande do Sul que registrou uma baixa de R$ 0,05. De acordo com o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, os preços médios no estado passaram de R$ 3,70 pelo quilo - enquanto há um ano as cotações estavam em R$ 4,30/kg.

No início da semana, a APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos) divulgou valor atualizado para a arroba suína, que fechou entre R$ 78 a R$ 80 – o equivalente a R$ 4,16 e R$ 4,27 pelo quilo. Já em Minas Gerais, a bolsa de suínos do estado definiu manutenção dos preços neste início de ano. Com isso, a referência para a região é de R$ 4,40 pelo quilo do vivo.

De acordo com informações da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), frigoríficos e produtores não chegaram a um acordo em relação a referência. Por isso, optaram pela manutenção, devido os resultados positivos na comercialização para o Natal e Ano Novo, que subiram respectivamente 9,09 e 5,82%.

Porém, o cenário é de pressão para a proteína neste início de ano. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACSURS aponta que com o consumo menor – típico do período do ano – deve ter pressão nos preços. Além disso, os custos de produção tendem a continuar subindo e reduzindo ganhos dos suinocultores. “Hoje o custo de produção já gira em torno de R$ 3,20 a R$ 3,00 o quilo, então o produtor acaba ficando com a margem bastante apertada", declara Folador.

Os pesquisadores do Cepea também apontam que o cenário é de pressão para o mercado de suínos neste início de ano. “As altas temperaturas tendem a inibir o consumo de carne suína, reduzindo, consequentemente, as vendas de animais”, explica o boletim. Por outro lado, pode existir uma procura por parte dos frigoríficos para repor as vendas do final de ano – limitando as baixas de preços.

Rabobank

Nesta semana, o Rabobank divulgou relatório com perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2016 e aponta que o cenário externo deve ser a maior aposta para o setor suinícola neste ano. Principalmente, com a abertura de novos mercados, a boa manutenção do controle sanitário e a desvalorização cambial. Além disto, as exportações para China devem crescer neste ano, após a produção de suínos do país asiático apresentar redução de 1% em 2015 e apresentar expectativas de estagnação para 2016.

Os pontos negativos para o setor ficam com o aumento dos custos de produção, elevados pela alta do milho e farelo de soja. Também chamam a atenção para a concentração de vendas para poucos países, incluindo alguns instáveis, como a Rússia.

Exportações

Em dezembro, as exportações de carne suína in natura apresentaram ligeira baixa em relação a novembro – quando registrou volume recorde. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados nesta tarde, em 22 dias úteis foram embarcados 37,6 mil toneladas com média diária de 1,7 mil toneladas. Por outro lado, o resultado do mês é superior em 19,8% a dezembro de 2014.

Em receita, os dados apontam para a soma de US$ 71,7 milhões, com o valor por tonelada em  US$ 1.905,60. Em comparação com o mês anterior, a baixa é de 46,6%, enquanto em relação a dezembro de 2014 é de uma queda de 22,2%.

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Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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